CAF APROVA EMPRÉSTIMO DE US$ 125 MI PARA ELETROBRAS

  



A Corporação Andina de Fomento (CAF) aprovou um empréstimo de US$ 125 milhões a um plano de investimentos da Eletrobras, enquanto um grupo de bancos fornecerá outros US$ 375 milhões à empresa, informou nesta sexta o organismo financeiro. EFE/Arquivo


Caracas, 1 out (EFE).- A Corporação Andina de Fomento (CAF) aprovou um empréstimo de US$ 125 milhões a um plano de investimentos da Eletrobras, enquanto um grupo de bancos fornecerá outros US$ 375 milhões à empresa, informou nesta sexta o organismo financeiro.

Os recursos fornecidos pela CAF fazem parte de um chamado empréstimo A/B, "do qual participam um conjunto de bancos que fazem parte de um sindicato", disse a Corporação em nota de imprensa.

"O empréstimo está estruturado com uma contribuição da CAF de US$ 125 milhões correspondentes ao lance A, enquanto US$ 375 milhões do lance B serão financiados por um sindicato de bancos composto por BBVA, Banco Santander e HSBC", indicou a informação oficial.

A CAF assinalou que os planos de investimento da Eletrobras têm entre seus objetivos ampliar e melhorar a eficiência na geração, transmissão e distribuição de energia e renovar a estratégia para o negócio de distribuição.

Com a operação, a CAF "mantém o apoio que veio dando ao setor elétrico brasileiro, declarado como estratégico por parte do Governo Federal desse país" ressaltou o presidente da Corporação, Enrique García.

Ele detalhou que, nos últimos anos, a CAF aprovou créditos de mais de US$ 1,3 bilhão para a Eletrobras, principal fornecedor de energia elétrica no Brasil e a mais importante fonte financeira do setor elétrico nacional.

A Eletrobras, que é cliente da Corporação desde 1997, é uma empresa de capital misto e aberto, tendo o Governo como o maior acionista, acrescentou a informação da Corporação.

A CAF é uma instituição financeira multilateral que apoia o desenvolvimento sustentável de seus países acionistas e a integração regional na América Latina.

É formada atualmente por Brasil, Argentina, Bolívia, Costa Rica, Colômbia, Chile, Equador, Espanha, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela, assim como 14 bancos privados da região andina.

FONTE: AGÊNCIA EFE