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quarta-feira, 2 de maio de 2012

DETENTOS TRANSFERIDOS APÓS REBELIÃO NA CADEIA DE QUIXADÁ

Fotos: Cleumio Pinto

QUIXADÁ – Manhã tensa desta quarta-feira (02), a Cadeia Pública de Quixadá passou por mais uma rebelião, após incêndio debelado pelo Corpo de Bombeiros do agrupamento de Quixeramobim cerca de 45 km de Quixadá, foi controlada pelos os Policiais Militares do 11° Batalhão e do Ronda Quarteirão. Com a chegada de reforço do Comando Tático Rural-COTAR e Grupo de Apoio Penitenciário-GAP a situação já controlada foi feito uma vistoria na área interna, já os familiares que estavam tensos no portão da penitenciaria desde as primeiras horas da rebelião conseguiram ver os seus parentes que se aglomeravam sob o teto do presidio. 

Iniciou-se por volta das 10:30min, em dia de visitas, os mais de 150 presos que se encontram recolhidos as celas da penitenciaria centenária de Quixadá, lembrando que a capacidade total é de apenas 80 detentos, atearam fogo nos colchões e abriram um buraco na lateral da Rua Dr. Eusébio de Sousa, a Escola que fica vizinho ao presidio foi esvaziada, hoje o prédio que abriga dezenas de detentos fica em uma área totalmente residencial próximo ao Hospital Municipal.


Na tarde chegaram reforços do Grupo de Apoio Penitenciário – GAP, uma ambulância com paramédicos e um ônibus penitenciário. Foram atendidos alguns presos com ferimentos leves, o atendimento ocorreu na própria ambulância. O coordenador do Sistema Penitenciário do Ceará, Dr. Laurindo Bento afirmou a esta reportagem que foi tudo controlado no inicio da tarde, a luz foi religada, os detentos feridos foram atendidos, não aconteceu fuga e a reivindicação dos mesmos além da superlotação, e referente a  comida, visitas e do banho de sol que serão avaliadas. “Estaremos sentando do judiciário e será realizada uma avaliação para termos uma diretriz nos procedimentos que devemos tomar”, afirmou o Coordenador. 

No final da tarde após uma reunião do judiciário com o coordenador do sistema penitenciário do Ceará, diretor do presidio local foram transferidos para outras unidades prisionais 24 detentos, após apuração feita os cabeças da rebelião. Dr. Laurindo Bento afirmou que o terreno doado pela Prefeitura Municipal de Quixadá para a construção de um novo presidio mais moderno que abrigará 250 encarcerados, tirando-os do centro da cidade e assim melhorar as condições prisionais já se encontra aprovado para iniciar a construção, com essa pressão da sociedade quixadaense que esta casa saia do meio das famílias e uma melhor condição aos detentos. A unidade que hoje abriga a Cadeia ficaria para atender os presos em regime aberto e semiaberto que não traz perigo a vizinhança.

4 comentários:

joao bosco disse...

A verdadeira notícia.
Muito exagero, lemos todos os dias nas bancas de jornal e revistas, vemos nas telas digitais de nossas TVs e ouvimos nas diversas emissoras de rádio. E constantemente vemos portais de noticias de Quixadá que em busca por prender a atenção do público a qualquer custo, divulga noticias desencontradas as chamadas meias verdades onde só publicam um lado da informação, colocando em risco a credibilidade, a seriedade, a imparcialidade.
Diante disso hoje queria falar sobre a matéria que saiu no portal de noticias revista central de Quixadá, cujo título era “professores colégio Padre Vicente estão recebendo ameaças de alunos”. Onde relata também o fato de que funcionários daquele estabelecimento de ensino presenciaram um aluno de 13 anos recebendo um objeto por cima do muro da escola, onde o objeto se tratava de uma arma de plástico para possivelmente ameaçar um professor que tinha sofrido ameaça de morte dia 25 de abril. . Ao ler a matéria (essa apresentava erros grosseiros de português), percebi que a mesma colocava os alunos da desse colégio como se todos fossem para a escola drogados e alcoolizados e ainda vivessem ameaçando professores a todo momento o que não é verdade.
De fato existem sim alunos com esse tipo de comportamento em sala de aula, porém não são todos os alunos com a matéria vinculada na revista deixa a entender. Nossa instituição conta com alunos excelentes, além de um quadro de profissionais cuja qualidade é inquestionável, porém casos como esses podem acontecer em instituições localizadas em bairros onde a assistência é feita apenas pela escola, onde as outras esferas públicas o que fazem é apenas trabalhos temporários e depois vão embora. Já escola está sempre ali, para ajudar e acolher os alunos venha de onde vier. O que deveria ser feito era um trabalho conjunto com todos os órgãos públicos, não apenas um trabalho de combate à violência escolar, mas um trabalho de prevenção dessa violência seguido de um acompanhamento às famílias. Enquanto isso não for feito e somente a escola trabalhar, casos como esses irão acontecer na escola padre Vicente e outras escolas de Quixadá.
joao bosco. educador na escola padre vicente Gonçalves Albuquerque.

Anônimo disse...

Professor JOÃO BOSCO,

Eu acredito no seu amor pela escola, por isso a sua defesa é por mim entendida. Agora querer convencer aos nossos leitores que lá estar tudo bem, é o mesmo que dizer que recentemente um aluno não atirou no porteiro da escola, é querer esconder que a escola não tem problemas graves de disciplina, é querer dizer que os seus colegas professores são mentirosos ao afirmarem que são ameaçados quase que diariamente, e querer desqualificar a materia apontando erro de portugues, me poupe professor!.

Nobre professor, deixo aqui uma pergunta. o senhor tem amor pela escola ou tem outros interesses? Porque a escola Padre Vicente claro que tem em sua grande maioria os alunos são pessoas de bem, mas o que temos que combater nobre amigo são aqueles que estão causando terror e esses têm sim que serem afastando do convívio da sociedade, pois as pessoas de bem, que são a maioria, não podem ser reféns de poucos.

Sugerimos nobre professor que o bom senso faça parte de sua vida.

WANDERLEY BARBOSA

joao bosco disse...

entendo caro jornalista a sua posição, porém o senhor sabe que uma matéria para ter credibilidade tem que ser escrita de maneira clara e objetiva, sendo que se uma letra ou colocação estiver colocada de forma errada a notícia pode ganhar outro sentido.então amigo jornalista tenha muito cuidado na colocação das palvras pois podem gerar algum descoforto para que o a lê. e enquanto combater alunos com esses tipos de comportamento, tem sim que ser feito um trabalho em conjunto com todas as esferas do poder público, um trabalho que visa não somente a prisão ou retirada do convívio com a sociedade mas, que os ajude a mudar de vida e serem pessoas melhores. o senhor fala. como quem não entende ou conhece a educação, respeito a sua opinião, porém, faça bem o seu trabalho que o meu eu faço muito bem.e sugiro ao senhores que se dizem jornalistas( hoje todo pessoa se diz assim) trabalhem olhando para os dois lados da notícia,e não ajam como a imprensa marrom desse país, poque já estamos cansados de falsas notícias e meias verdades.

Anônimo disse...

imagino que estejam felizes pelos acontcimentos naquela escola, porque se não fosse a violencia vcs perdiam o estatus de jornalistas.

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