Segundo a EPE, os indicadores estão apoiados nas "excelentes perspectivas de crescimento para a economia brasileira no mesmo período". "Após enfrentar os desdobramentos da crise financeira internacional mais severa das últimas décadas, o Brasil tem se destacado no cenário mundial por apresentar sinais de um crescimento robusto e sustentado para sua economia nos anos à frente", diz a nota técnica da EPE, destacando que as projeções feitas basearam-se em uma trajetória esperada de crescimento do PIB de 0,5% em 2009, 6% em 2010 e, daí em diante, 5% ao ano, em média, entre 2011 e 2018.
De acordo com a EPE, nesse contexto de rápida retomada da economia brasileira, espera-se um forte crescimento do consumo de eletricidade, impulsionado pela recuperação da atividade industrial no País, pelas políticas de expansão de infraestrutura em andamento e pela continuidade do processo de melhoria da renda e da qualidade de vida da população. "Todos estes fatores somados garantem a manutenção do desempenho positivo do consumo observado nas classes comercial e residencial, mesmo diante da recente crise financeira internacional."
A EPE também destacou que a despeito desse crescimento forte da demanda, houve contribuição da eficiência energética e da autoprodução neste atendimento. No caso da autoprodução - que se caracteriza pela geração própria de eletricidade a partir de instalações localizadas junto às unidades de consumo - a elevação alcança 8,4% ao ano, atingindo 74,4 mil GWh em 2018, de acordo com o levantamento da EPE.
Já as ações de eficiência energética permitem economizar no período aproximadamente 3% do consumo de eletricidade. Este número significa evitar a instalação de uma hidrelétrica de 4.500 MW (1,5 vezes a capacidade da usina de Jirau, no Rio Madeira).
FONTE: AGÊNCIA ESTADO
Nenhum comentário:
Postar um comentário