Praça lotada, muita atenção e risadas escutadas ao longe foi o percebido por quem se aproximava da Praça da Cultura na noite da quinta-feira, dia 2 de dezembro.
O filme Auto da Camisinha gravado no distrito de Juatama levou várias dezenas de quixadaenses a embarcarem no caminho da cultura e da educação sexual. O trabalho foi adaptado do cordel de José Mapurunga. Parte do elenco esteve na sede do município e no local de gravação para exibição do trabalho.
A película alerta, com bom humor, para um assunto que atinge 33,4 milhões de pessoas no mundo: a Aids. Com uma pitadinha de vários ingredientes, dentre eles inocência, carinho e amor, a trama consegue manter a atenção do público em cenas bastante engraçadas, sobretudo pela forma como é tratada a prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis e a Aids. Lançado na semana do Dia Mundial de Combate a enfermidade, o filme conta à história de um matuto que não sabe o que é camisinha. “O Mapurunga foi muito feliz no texto dele, pois o estilo utilizado foi a forma encontrada para se chegar mais rápido a população. A comédia e uma forma de se chegar mais facilmente a comunidade. O Auto da Camisinha também é fundamental para conscientização da mulheres que tem medo de sair com a camisinha no bolso ou dentro da bolsa”, comentou a atriz Nadia Aguiar. Ele interpreta Lionor, uma das personagens principal.
Em trechos do Auto da Camisinha, o matuto, vivido pelo ator quixadaense Brasilino Freitas, quer se relacionar sexualmente com a mulher amada, mas para conseguir o tão sonhado momento de amor, sua namorada impõe uma condição, o uso da camisinha. O inocente matuto não tinha idéia do que se tratava e então foi até a casa de sua madrinha, uma costureira, e pediu que ele fizesse uma camisinha para ele. Sua madrinha foi generosa e o presenteou com o preservativo, porém ele não sabia como usar. Para resolver o problema pediu ajuda ao padrinho (personagem do humorista Chico Anysio), que atendeu o pedido.
O trabalho, gravado durante 11 dias, foi marcante para o professor Rômero Ramone Costa Holanda. Ele ficou na praça até o longa terminar e aplaudir de pé. “Gostei da animação. O filme utiliza bastante a nossa arborização, as paisagens são muito bonitas. Alem disso, adorei ver Juatama na telona, eu vivi parte da minha vida lá”, disse o educador do ABC Baviera de Carvalho.
Quem também compareceu as duas sessões de o Auto da Camisinha foi a presidente da Fundação Cultura, Sandra Venâncio. Ele informou que a Prefeitura colaborou com o longa-metragem investindo R$ 5 mil. “O público presente as duas exibições foi muito bom. O texto também é muito bom e atuação dos atores e atrizes de nossa terra foi destaque. Antes nossos atores já haviam trabalhado a peça o Auto da Camisinha e os dois trabalhos tratam muito bem a arte e a educação”, afirmou Sandra.
FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIXADÁ
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