Rio de Janeiro, 13 nov (EFE).- O presidente de Israel, Shimon Peres, se reuniu nesta sexta-feira no Rio de Janeiro com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, e com outros empresários do país e conversou sobre energias alternativas.
No último dia da visita oficial ao país, ele esteve com cerca de 30 empresários do setor de telecomunicações e de segurança durante meia hora, conforme as fontes da Embaixada de Israel no Brasil.
Gabrielli detalhou ao líder israelense a exploração e produção da companhia no pré-sal, uma enorme jazida que pelos primeiros cálculos apontam para reservas de até 80 bilhões de barris de petróleo.
Em frente ao prédio da Petrobras, pelo menos dez pessoas protestaram contra a visita do governante israelense, que foi recebido aos gritos de "assassino", com bandeiras da Palestina e com cartazes acusando Israel de transformar Gaza em um campo de concentração nazista.
Peres, que chegou ao Brasil acompanhado de uma comitiva de 35 empresários israelenses, também deve reunir-se hoje com o governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e com o prefeito da cidade, Eduardo Paes.
As autoridades apresentarão a Peres os projetos do Rio de Janeiro para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016, e as oportunidades de negócios e investimentos que representam os eventos.
Nesta sexta-feira, o presidente israelense também se reunirá com a comunidade judaica e amanhã deve fazer uma visita privada ao estádio Maracanã.No domingo, Peres segue para a Argentina.O presidente israelense começou a visita oficial por Brasília, onde na terça-feira discursou no Congresso, e no dia seguinte esteve reunido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem agradeceu as contribuições feitas pelo processo de paz entre seu país e os palestinos.
Ontem, em São Paulo, conversou com o governador José Serra e manteve um encontro informal com o jogador Ronaldo, do Corinthians, que convidou para uma nova visita a Israel, como embaixador da Boa Vontade da ONU.Esteve também na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde aproveitou para classificar de "fanático" o Governo do Irã, presidido por Mahmoud Ahmadinejad.FONTE: AGÊNCIA EFE
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