Quixadá
Na residência da dona de casa Estelita Mendonça, por exemplo, são 3 celulares. Mesmo assim, ela improvisa quando o sinal das operadoras é ruim. Além do transtornopara conseguir sinal, dona Estelita enfrenta outro problema: a constante interrupção das ligações. Sem telefonia móvel, a alternativa para a população era um telefone público instalado na localidade, mas há 3 meses o equipamento está quebrado.
As reclamações referentes às operadoras lideram o ranking do Procon de Quixadá. Ainda assim, o advogado do órgão, Alexandre Bezerra, acredita que os consumidores não procuram o Procon quando enfrentam esses problemas, muitos não oficializam as reclamações, o que dificulta o processo. Segundo o advogado, a Comissão de Defesa do Consumidor estuda a possibilidade de instaurar ação civil pública para tentar diminuir os danos gerados à população.
Em nota, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que não há obrigação de cobertura de telefonia móvel na zona rural, mas apenas de, pelo menos, 80% da área urbana. Nas áreas rurais onde há cobertura, as operadoras devem cumprir as metas de qualidade estabelecidas, entre elas: taxa mínima de 95% de chamadas completadas. E taxa não superior a 2% de queda de chamada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário