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Um novo sistema de certificação de óbito entra em funcionamento nos primeiros meses do próximo ano. Os médicos passam a preencher os atestados por via eletrônica.
Os formulários só são aceitos pelo sistema quando preenchidos todos os campos, que incluem a indicação explícita da causa de morte.
Este tipo de certificação permitirá às autoridades de saúde e entidades ligadas ao estudo da incidência de doenças ter acesso célere aos dados, referiu Francisco George ao JN. Segundo o director-geral de Saúde, o sistema está já em teste. Ele decorre das medidas traçadas pelo programa Simplex.
Os dados sobre óbitos são agora de agregação difícil e morosa, dado o seu suporte em papel e a circulação por diversas entidades. Com a declaração eletrônica de óbito, o processo será mais rápido, permitindo às autoridades conhecer em tempo real a expressão das doenças mortais.
De acordo com Francisco George, o fato de os médicos terem de ser mais explícitos quanto às causas da morte do doente permite saber, por exemplo, a expressão da pneumonia. "Com os novos dados é possível saber se o óbito ocorreu por pneumonia ou por causas associadas" ou ainda por agravamento de doenças crônicas.
As estatísticas sobre as principais causas de morte poderão, com o novo sistema de registo beneficiar de rigor agora difícil e inverter mesmo a ordem de incidência das principais doenças em Portugal.
FONTE: JORNAL DE NOTICIAS
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