Atual momento do País exige uma “concertação”, prega Danilo Forte

Brasília

Pelo PMDB, o parlamentar cearense confirmou, ainda, a intenção de a bancada aprovar nesta semana a admissibilidade da PEC que reduz pela metade número de Ministérios

O atual momento econômico, político e social vivido pelo País exige uma “concertação”, prega o deputado Danilo Forte (PMDB-CE). O discurso do parlamentar aconteceu na tarde desta segunda-feira, 23, num comunicado da liderança do partido da Câmara feito no plenário Ulysses Guimarães.

Segundo ele, a realização de uma “concertação” exige a aprovação urgente da reforma política possível, a remodelação da federação brasileira ampliando os recursos de Estados e municípios, além da aprovação constitucional de limitar o número de Ministérios a 20. Atualmente existem 39 Ministérios.

“O PMDB vem a esta tribuna aqui hoje preocupado com o atual momento em que nós estamos vivendo. (...) E o que nós percebemos (é) uma ansiedade muito grande dos setores organizados de buscar o entendimento maior”, falou.

“Nós estamos estimulando, através de uma PEC (299/2013) que deverá ser votada nesta terça-feira (24) na Comissão de Constituição e Justiça a admissibilidade de uma proposição que enxuga o governo federal. Que obriga o governo federal sair de 39 para 20 Ministérios, como resposta de um sacrifício que precisa ser feito pelos políticos”, comentou.

Creches

Como exemplo de ampliar a participação de Estados e municípios no bolo tributário, o peemedebista citou a situação das creches. Ele aponta que o governo federal constroi e envia cerca de R$ 300 para que as prefeituras as mantenham. Ocorre que o custo mensal de funcionamento de uma creche varia entre R$ 900 a R$ 1,2 mil.

“O governo federal faz a creche, mas tem o custeio, tem a manutenção. E hoje a média no Brasil de um jovem na creche é entre R$ 900 a R$ 1,2 mil e, no entanto, o governo federal só repassa para a prefeitura algo em torno de R$ 300 para cada estudante. É essa reorganização, ‘concertação’, que precisa ser feita. Porque o País está parado e está parando”, complementou.