Foto: The New York Times Kristin Cooper ficou surpresa com lista de material escolar da filha Emily, no Alabama |
Apesar do período ainda ser de férias, alguns pais já enfrentam uma grande preocupação: a lista de material escolar. Em algumas escolas, os itens sem fins didáticos estão presentes na relação. Mas, o Procon alerta: isso é incorreto.
Este foi o caso da dona-de-casa Aída Teixeira. Quando sua filha estudava no primário, alguns itens da lista pareciam abusivos. Em um ano, a escola chegou a pedir papel higiênico, copo descartável e guardanapo. "Parece que é para sustentar a escola. Além destes itens, eles pediam inúmeras folhas sulfite, das quais você sabe que uma sala de criança não usaria nem a metade".
Para evitar problemas, a diretora de estudos do Procon, Valéria Rodrigues Garcia, alerta: a lista de materiais não deve conter produtos de uso coletivo, como higiene e limpeza. Esses itens são de responsabilidade da escola e devem ser incluídos na mensalidade. Isso também é valido para as escolas públicas.
Mas além da lista abusiva, algumas escolas fazem exigências de marca e indicam o local da compra. Porém, segundo Valéria, o consumidor tem a liberdade de pesquisar o melhor local da compra e a marca do produto. Então, fiquem atentos, pois a escola só pode oferecer a opção e especificar o modelo, mas não deve coagir o consumidor.
Sem conhecer a lei, Aída teve que enfrentar este tipo de problema: "A escola havia listado um pacote de folhas sulfite de uma determinada marca. Eu optei em comprar a mais em conta. Porém, quando fui entregar o pacote reclamaram, pegaram as folhas e saíram com cara feia".
No caso da escola não aceitar o material, os pais devem recorrer ao Procon ou a qualquer outro serviço de atendimento ao consumidor. Mas, antes de recorrer, é importante conversar com a escola e tentar entrar em um acordo.
"As vezes eles podem combinar de trazer metade do material no começo das aulas e, se for necessário, levar o restante depois", recomenda Valéria. Além disso, é importante que os pais façam uma pesquisa nas lojas antes de adquirir todo o material, pois assim podem optar pela qualidade e menor preço. Uma dica é não levar as crianças durante as compras. "Minha filha sempre quer o mais caro, principalmente agora que a lista diminuiu", ressalta Aída.
Para aqueles que querem economizar um pouco mais, há ainda a opção de reaproveitamento, como no caso dos livros didáticos.
FONTE:
eband.com
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