O fumo tipo Burley perde seu açúcar natural durante seu processo de secagem. Por isso, fabricantes adicionam açúcar e aromatizantes para melhorar o sabor do cigarro.
Plantação de fumo em Arapiraca/AL: milhares de empregos |
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural realiza audiência pública nesta quarta-feira (1) para discutir a situação dos produtores de fumo do tipo Burley no País.
Segundo o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), que solicitou a reunião, o principal objetivo é debater a decisão do governo brasileiro de proibir a adição de aromatizantes em cigarros. A medida segue a recomendação internacional aprovada na 4ª Conferência da Convenção para o Controle do Tabaco, realizada no Uruguai.
O deputado diz que os agricultores ainda tiveram uma vitória, pois a proposta inicial do Canadá na convenção era banir o plantio do tabaco do tipo burley, produzido por mais de 50 mil famílias no Sul do Brasil.
“A variedade Burley é responsável pela sobrevivência de mais de 230 mil pessoas. A produção na última safra foi de 94.710 toneladas e trouxe rendimento de R$ 541,7 milhões. Assim sendo, precisamos encontrar um caminho para que os produtores de fumo no Brasil não sejam prejudicados”, acrescentou o Heinze.
Foram convidados para a audiência os presidentes:
- da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette;
- da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Rivaci Speprotto;
- da Federação da Agricultura de Santa Catarina (Faep), José Zeferino Pedrozo;
- da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul, Elton Roberto Weber;
- da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Paraná, Ademir Mueller;
- da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Santa Catarina, Hilário Gottselig;
- da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Albano Werner;
- do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e
Região (RS), Sérgio Luiz Pacheco;
- do Sindicato da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), Iro Schünke;
- e da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Fernando Costa;
- além de representantes dos ministérios da Agricultura; do Desenvolvimento Agrário; da Saúde; das Relações Exteriores; do Trabalho; e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A reunião ocorre às 14 horas no plenário 13.
FONTE: AGÊNCIA CÂMARA
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