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quinta-feira, 19 de março de 2015

Detran causa transtornos para vizinhança em Quixadá

Quixadá
A falta de um espaço para a realização de exames de habilitação está causando transtornos para a vizinhança da unidade do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) em Quixadá. Sem estrutura adequada para receber as centenas de candidatos de várias cidades da região interessados em adquirir a licença para pilotar e dirigir, a presidência da última Comissão de Habilitação do órgão estadual resolveu concentrar o público em frente à unidade interiorana, na Rua José Enéas Monteiro Lessa, onde existem várias residências.

Ocorre que além da falta de espaço e do bloqueio do tráfego, do qual o Detran deveria dar bom exemplo, barracas de autoescolas, carrocinhas de lanches e veículos, inclusive do órgão de Trânsito, são estacionados desordenadamente na via pública, prejudicando os moradores vizinhos, também obstruindo as portas das garagens e provocando muita sujeira em toda a área, além do barulho. Na mesma rua funciona também a unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A multidão, concentrada na rua, corre risco de atropelamento, já que quando acionadas as viaturas saem em velocidade naquele trecho.
Os vizinhos não entendem o motivo da mudança. Quando da realização dos exames anteriores a Comissão de Habilitação do Detran se concentrava na Praça do Ginásio Poliesportivo Governador Gonzaga Mota, há pouco mais de duas quadras da unidade do Detran, onde são realizados os exames de rua. Além de ser mais amplo, o local também é arejado e arborizado. Todavia, por decisão do presidente da Comissão de Habilitação, o qual se negou a fornecer sua identificação, constando na sua bata institucional apenas o nome “Alysson”, a mudança ocorreu para propiciar mais conforto para os candidatos.
O servidor do Detran chegou a alegar que defronte ao Detran o publico poderia se acomodar no ar condicionado, no salão de atendimento. Entretanto, não foi isso o que se viu. Quem havia chegado pela primeira vez para fazer o exame não reclamava muito, procurava alguma das poucas sombras das árvores nas portas das residências para aguardar com paciência a o momento de ser chamado. Mas quem já esteve na vez anterior considerou a mudança um absurdo. Eram obrigados a permanecer mais de duas horas ao sol.
Veja a reportagem completa no Diário do Nordeste > Falta espaço para exame de habilitação

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