Infelizmente, depois de haver melhorado aparência do prédio, tapando os buracos e consertado parte do teto que estava sendo destruído pelo cupim, apareceu o órgão responsável pela preservação e conservação do patrimônio histórico, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), impedindo a continuidade das ações da AQL.
“Lamentamos que não tivesse aparecido antes, quando o prédio estava quase caindo, no mais completo abandono. Que não tenha aparecido para fiscalizar e cobrar o cumprimento de um contrato em que tomou parte, juntamente com o DNOCS e a Prefeitura de Quixadá, em 2002, quando se comprometeram em recuperar o Açude do Cedro e seu entorno, tombados como patrimônio nacional”, desabafou Angela Borges.
Ainda conforme a administradora, a população de Quixadáestá indignada com tamanho descaso e vai cobrar do Iphan o cumprimento do seu papel, cuidando do prédio da Estação, uma vez que não permitiu que a Academia fizesse isso. As chaves serão devolvidas na próxima semana a Transnordestina, cortando o elo formado para preservação da velha Estação.
“Queremos deixar claro que a Academia foi um sonho, sonhado por poucos, mas acalentado por muitos, e nós não vamos deixar que ela se acabe por causa de um capricho descabido . Muitos jovens estão empolgados, escrevendo e publicando livros, pensando em integrar nossa AQL e nós estamos na luta, tentando conseguir uma nova sede. Enquanto isso, os pertences da AQL estão guardados em um galpão, até que tenhamos encontrado uma solução. Ainda existem pessoas que possuem visão e sabem que a cultura é o alicerce de um país sério.
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