Ministro da Saúde Alexandre Padilha |
Brasília –
Dados do Ministério da Saúde divulgados hoje (13) indicam que 54 mil
brasileiros morreram em 2010 em decorrência do diabetes. Isso significa que a
doença matou quatro vezes mais do que a aids (12 mil óbitos) e superou o total
de vítimas de trânsito (42 mil) no país.
A
pasta alertou que o total de mortes provocado pelo diabetes é ainda maior
quando se considera que a doença age como fator de risco para outras
enfermidades, como câncer e doenças cardiovasculares. Em 2010, o diabetes
esteve associado a 68,5 mil mortes, o que totaliza cerca de 123 mil mortes
direta e indiretamente.
As
mulheres são as principais vítimas e responderam, em 2010, por 30,8 mil mortes
contra 24 mil entre os homens. Em 2000, 20 mil mulheres morreram por causa do
diabetes, ante 14 mil homens.
A
faixa etária com o maior número de mortes, em 2010, é acima dos 80 anos,
totalizando 15,7 mil. O número mais que dobrou quando comparado ao ano 2000,
quando 6,7 mil mortes foram notificadas na mesma faixa etária.
Para o
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o diabetes constitui um problema
contemporâneo. Ele lembrou que, atualmente, 15% da população brasileira são
obesos e que o quadro é um facilitador para a doença.
No
ano passado, o governo federal lançou o Plano de Ações para o Enfrentamento de
Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que inclui medidas para a redução de casos
e de mortes por diabetes.
A
meta é alcançar queda de 2% ao ano nas mortes prematuras provocadas por doenças
crônicas, a partir da melhoria de indicadores relacionados ao consumo de
álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade, fatores considerados
de risco para o diabetes.
AGÊNCIA BRASIL
Cleumio Pinto – Radialista Profissional DRT/CE 5687
– Matricula 7723
Presidente da AISC
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