Estatua em homenagem a Cego Aderaldo no Terminal Rodoviário de Quixadá |
Quixadá – Seis
anos se passou e finalmente uma homenagem justa ao grande ícone dos cantadores
de viola, Cego Aderaldo Cratense de nascimento e Quixadaense de coração e vida,
a terra dos monólitos também é a terra da cultura com Raquel de Queiroz que já
ganhou seu memorial e agora o rei da viola ganha a sua homenagem justa um
memorial que representa o reconhecimento pelo o que fez para desenvolver a
cultura local. Seis anos após a apresentação do projeto, o Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura (Secult), liberou R$ 500 mil para implantação do espaço cultural. O velho casarão de Maria Gomes, no Centro, erguido defronte à Praça José de Barros, será restaurado para receber o acervo material do repentista consagrado, já no cenário nacional.
A notícia
da implantação do Memorial foi recebida com festa em Quixadá. A proposta havia
sido apresentada ao Governo do Estado juntamente com a criação do Memorial
Rachel de Queiroz. Encabeçado pela então presidenta da Fundação Cultural,
Irisdalva de Almeida, mais conhecida por Dadá, o projeto tinha como objetivo
transformar o casario de Cego Aderaldo, na Avenida Plácido Castelo, em um
recanto pessoal para apreciação de seus admiradores e do público em geral.
Todavia, uma herdeira, uma nora do violeiro, ainda utiliza o imóvel como
moradia. Ela pediu para o Memorial ser implantado noutro local.
Admiradora
da arte popular e principalmente de Cego Aderaldo, Dadá elogia o ex-secretário
de Cultura do Estado, Auto Filho, pela conquista para seu Município. Di que,
sem o interesse dele, dificilmente o Memorial seria implantado. O objetivo era
tê-lo inaugurado juntamente com o Memorial Rachel de Queiroz, em dezembro de
2010.
FIQUE POR DENTRO
Quem foi o poeta que consagrou os versos populares
Aderaldo Ferreira de Araújo, posteriormente consagrado como Cego
Aderaldo, nasceu na cidade do Crato, aos 24 de junho de 1878. Mas foi em
Quixadá que ele viveu a maior parte de sua vida. Quando adulto, se destacou
pelo seu aguçado raciocínio na arte de improvisar rimas em cantoria de desafio
e sua história de vida. Após a morte do pai, perdeu a visão. Cego e pobre, não
tendo a quem recorrer, ele teve um sonho em versos. Foi quando descobriu o dom
de cantador e de improvisar rimas. Cego Aderaldo morreu aos 29 de junho de
1967, na cidade de Fortaleza, quando tinha 89 anos. O artista nunca casou, mas
criou 24 filhos adotivos.
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Cleumio Pinto – Radialista Profissional DRT/CE 5687
– Matricula 7723
Presidente da AISC
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