Atividade de extração de madeira caminha para ser cada vez mais certificada e não predatória
Todos os anos, a região amazônica produz 10,4 milhões de m³ de tábuas, produtos beneficiados, laminados e compensados. Uma atividade que caminha para ser cada vez mais certificada e não predatória. “O mercado de madeira no Pará gera empregos e renda há várias décadas”, diz o pesquisador Paulo Fernandes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa. Para ele, o aumento da fiscalização sobre a retirada da madeira ilegal da floresta não pode ser uma medida isolada, pois é preciso difundir mais o manejo sustentável e a integração de atividade agrícola e floresta. E a Embrapa tem desenvolvido técnicas para viabilizar essa meta.
O manejo florestal em escala comercial depende do aproveitamento máximo das potencialidades da floresta, pois os custos operacionais devem ser compensados com o maior valor possível dos produtos a serem colhidos. “Em décadas passadas, eram aproveitadas apenas as árvores de alto valor econômico e muitas outras eram deixadas de lado”, conta Newton Zerbini, engenheiro florestal e gerente de Estudos e Projetos Ambientais de Transmissão da Eletronorte. Segundo ele, esse desperdício se dava por falta de informações tecnológicas sobre a qualidade da madeira e o aproveitamento comercial.
Segundo Zerbini, as hidrelétricas também tem sido planejadas com a preservação da cobertura vegetal na bacia. “Se existe uma área com cobertura florestal, a água da chuva a alimenta com os recursos hídricos de forma contínua e não de uma vez só, que é o que acontece atualmente nas grandes cidades que sofrem com inundações”.
por Bruna Maria Netto, Corrente Contínua (Eletronorte)
FONTE:
PORTAL BRASIL
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